Abba Kids inclusiOn

Abba Kids inclusiOn

Uma visão nunca morre, mas não ajustar o método pode comprometer completamente a visão.  

Aqui na Abba Church Marlboro, temos o Ministério Infantil — o **Abba Kids Inclusion** — e entendemos, desde cedo, a importância de incluir a criança atípica.
 

Somos uma casa com uma visão viva — e uma visão viva nunca morre. Ela é como uma semente incorruptível, plantada por Deus no coração de um povo.  
Mas existe algo que pode sufocar essa semente: métodos rígidos, sistemas inflexíveis e a ausência de sensibilidade.
 

Temos declarado que **cultura e linguagem credenciam a visão**.  
E se a linguagem da nossa casa não comunicar amor, acolhimento e inclusão — especialmente às crianças atípicas — então não estamos ajustando o método, e corremos o risco de comprometer a própria visão.

Amar, servir e adorar.

Quero compartilhar com você alguns pontos importantes, para que reflita sobre isso:
 

1. Jesus sempre ajustou o método, nunca a visão.

A visão de Jesus era clara: *“Deixai vir a mim os pequeninos”*.  
Jesus nunca disse: “Somente os que se comportam dentro do esperado.”  
Ele acolhia a todos — mesmo que isso significasse parar tudo, interromper o plano do dia ou quebrar o protocolo.  

Ele tocou leprosos, chamou Zaqueu pelo nome, ouviu crianças.  
**Isso é ajustar o método, sem perder a visão.**
 

2. A criança atípica é parte da visão da igreja — não a exceção.

Não estamos fazendo um favor ao incluí-las. Estamos reconhecendo que elas **já fazem parte do corpo**.  

A linguagem da nossa cultura precisa dizer: *“Você pertence”*, antes mesmo de alguém entender como pertencer.  
Porque Deus não espera que a criança se encaixe na estrutura da igreja.  

Ele espera que a igreja se mova como um corpo vivo — com partes que se adaptam, se esticam, se movimentam.  
Tudo isso por causa do amor que inclui.

3. A ausência de inclusão não é apenas uma falha de acessibilidade na igreja — é uma falha de caráter discipular.

Quando não ajustamos os métodos para incluir crianças atípicas, estamos discipulando a próxima geração **e excluindo ao mesmo tempo**, gerando nelas o sentimento de não pertencimento.  

Mas quando abrimos espaço para elas, ensinamos o valor do Reino:  
Onde o menor é grande, o fraco é forte, e o diferente é celebrado como parte da diversidade criativa de Deus.

4. Precisamos de métodos com sensibilidade, espiritualidade e ação.

Isso significa:  
– Voluntários treinados  
– Espaços adaptados  
– Rotinas previsíveis  
– Ambientes seguros  

E, principalmente, **pessoas que saibam ouvir com o coração.
Isso é espiritualidade prática. Isso é o verdadeiro Evangelho em movimento.

5. Uma igreja que inclui crianças atípicas jamais comprometerá sua excelência — ela revelará sua essência.

Porque excelência não é perfeição. É mais que isso: é presença.  
A presença de Deus se manifesta onde o amor está.  
Especialmente o amor sacrificial.  

Onde há compaixão ativa, e intencionalidade na inclusão como uma prática discipular e evangelística.

Não permita que o método engesse a visão.
A visão é clara: *toda criança é digna do Reino de Deus.*

Ajustar o método não é se desviar do plano — é manter viva a chama da visão original.  
Uma visão não morre, mas, se não for ajustada ao tempo, ao público e à necessidade, pode se tornar irreconhecível.

A criança atípica não está fora da nossa rota — ela é o nosso destino.

E se não aprendermos a comunicar isso com ações, e não apenas com palavras, então a nossa linguagem estará falhando.  

E cultura sem linguagem é cultura sem expressão.
Deus te abençoe.
 


 

 

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